O período pós-Conferência Geral de Atlanta, EUA (junho-julho de 2010), tem se caracterizado por uma forte ênfase na busca de um reavivamento e uma reforma espiritual entre os obreiros e demais membros da igreja. Tal ênfase é uma resposta humana positiva ao apelo divino contido na promessa de 2 Crônicas 7:14: “se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e me buscar, e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra.” Sem dúvida, “um reavivamento da verdadeira piedade entre nós” é “a maior e a mais urgente de todas as nossas necessidades. Buscá-lo, deve ser nossa primeira ocupação.” – Mensagens Escolhidas, vol. 1, p. 121.
Ellen G. White acrescenta: “Precisa haver um reavivamento e uma reforma, sob a ministração do Espírito Santo. Reavivamento e reforma são duas coisas diversas. Reavivamento significa renovação da vida espiritual, um avivamento das faculdades da mente e do coração, uma ressurreição da morte espiritual. Reforma significa uma reorganização, uma mudança nas ideias e teorias, hábitos e práticas. A reforma não trará o bom fruto da justiça a menos que seja ligada com o reavivamento do Espírito. Reavivamento e reforma devem efetuar a obra que lhes é designada, e no realizá-la, precisam fundir-se.” – Mensagens Escolhidas, vol. 1, p. 128.
Podemos compreender melhor o assunto se tivermos em mente que reavivamento é a causa ou motivação, e que reforma é o efeito ou consequência. Ambas devem andar juntas, pois reavivamento sem reforma é mera ilusão espiritual; e reforma sem reavivamento não passa de um formalismo ético. Portanto, é indispensável que consideremos ambos os conceitos com suas respectivas implicações.