Forte, destemido, dono de um anel considerado a arma mais poderosa da galáxia e gay. O Lanterna Verde é o mais novo herói a voar para fora do armário, revelou nesta sexta-feira a DC Comics. O personagem, que apareceu nos quadrinhos pela primeira vez em 1940, vai reaparecer como gay no segundo número da HQ “Earth 2” (Terra 2). A revista será lançada nos Estados Unidos na próxima quarta-feira. A revelação virá junto com a reapresentação do super-herói em meio à “reinicialização” do universo ficcional DC no ano passado, quando a editora responsável pelas histórias do Super-Homem, Mulher-Maravilha, Batman e Robin, entre outros heróis, decidiu recomeçar a contar as aventuras de cada um deles do início, quando eram jovens.
Ao anunciar que o Lanterna Verde é gay, a DC confirma uma tendência que ganhou força recentemente nos quadrinhos e já está sendo chamada pela imprensa especializada americana de “explosão do orgulho arco-íris”, em referência às cores da bandeira do movimento LGBT. Concorrente da DC, a Marvel Comics publicou na semana passada, na revista Astonishing X-Men, um pedido de casamento do super-herói Northstar a seu namorado [clique aqui] – a próxima edição da HQ mostrará o matrimônio [sic] dos dois heróis de mesmo sexo.
Nem mesmo heróis ultrapopulares escaparam. Recentemente, o roteirista de HQ Grant Morrison afirmou que o Batman é gay. “Não estou usando o termo gay de modo pejorativo, mas a verdade é que Batman é muito, muito gay”, disse à Playboy americana.
A onda de heróis de quadrinhos saindo do armário ocorre exatamente depois que o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciou que é a favor do casamento entre pessoas do mesmo sexo.
Mack Wolford, um pastor pentecostal de West Virginia, ficou conhecido por usar serpentes durante seus sermões. Ele foi destaque em novembro passado no jornal The Washington Post.
Parte de sua mensagem se baseava na promessa de Jesus que os cristãos seriam invulneráveis a picadas de serpentes e escorpiões (Marcos 16:17-18). Durante anos ele fez uso desses animais, que criava em uma sala da igreja. Mas no último domingo o inesperado aconteceu.
O pastor costumava fazer cultos na igreja Church of the Lord Jesus e ao ar livre. Quando ele pregava sobre o poder do Espírito Santo, boa parte da plateia falava em línguas estranhas enquanto ele manipulava cobras e assegurava os presentes que aquilo era um teste de fé para os cristãos, pois eles deviam confiar nas promessas de Deus.
Contudo, aos 44 anos de idade, ele faleceu, vítima da picada de uma cascavel que ele tinha em casa há anos. Curiosamente, a tragédia ocorrer na véspera de um grande evento promovido por ele no parque estadual Panther Wildlife Management Área. Nos dias anteriores, Wolford tinha postado várias mensagens na sua página do Facebook, pedindo às pessoas para comparecerem. “Estou esperando um grande movimento neste domingo”, escreveu. “Vai ser como nos velhos tempos. Teremos crentes cheios do Espírito Santo, línguas e sinais”.
Ele também convidou sua família, que em grande parte abandonou a prática de manipular serpentes, para irem ao parque.
“Em um momento ou outro, todos nós já usamos [serpentes], mas tínhamos parado”, explicou sua irmã, Robin Vanover. “Seu aniversário foi sábado, e tudo que ele queria era ver seus irmãos e irmãs na igreja juntos”, lembra.
Após o período de louvor e adoração, com cerca de 30 minutos, Wolford passou uma cascavel para um membro da igreja e sua mãe. Depois, ele se sentou ao lado da serpente. Foi quando ela o mordeu na coxa.
O culto foi interrompido, e Wolford levado para casa de um parente, na cidade de Bluefield, onde pretendia se recuperar apenas com orações, como sempre fez quando sofreu picadas de cobras anteriores. Ao final da tarde, ficou claro que desta vez era diferente, e as mensagens desesperadas começaram a surgir no seu perfil do Facebook, pedindo oração. Mas ele se recusou a ser levado ao hospital.
Um guarda florestal, que trabalha no parque estadual, disse que os funcionários não tinham conhecimento das atividades de Wolford e nem dado autorização para o culto. “Se tivéssemos conhecimento que ele carregava animais peçonhentos, nunca teríamos permitido isso”, disse.
Tragicamente, o pai de Wolford morreu em 1983, depois de ser mordido por uma cobra.
Foi então que parte da família abandonou a prática. Porém, Mack tentava manter viva essa antiga prática, comum no sul dos Estados Unidos, mas proibida na maioria dos estados.
Traduzido e adaptado de WND e Washington Post
Fonte: Sétimo Dia