quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Seria a Bíblia o produto de uma congregação de cientistas e filósofos com a ajuda do suposto “Deus” Judeu?


Os adeptos da “alta crítica” e do “método crítico-histórico” de interpretação bíblica obliteram o elemento sobrenatural das Escrituras. As profecias bíblicas são por eles consideradas como sendo escritas após os eventos preditos por elas terem sido cumpridos. Os relatos dos milagres bíblicos, por sua vez, são tidos como meras ilustrações retóricas de realidades espirituais. Conseqüentemente, a Bíblia não é mais considerada por tais indivíduos como uma revelação proposicional e normativa de Deus para os seres humanos, mas simplesmente como o produto da própria cultura religiosa em que foi concebida.

Mesmo refletindo componentes das várias culturas daquela época, a própria Bíblia reivindica para si a prerrogativa de ser a revelação divina para os seres humanos de todas as épocas e lugares. Centenas de vezes aparecem, ao longo do texto bíblico, expressões como “assim diz o Senhor”, “palavra do Senhor” e outras similares, para confirmar que o conteúdo transmitido pelo profeta era resultante de uma comunicação proposicional da parte de Deus (ver Hb 1:1 e 2). Em I Pedro 1:20 e 21 é dito que “nenhuma profecia da Escritura provém de particular elucidação; porque nunca jamais qualquer profecia foi dada por vontade humana; entretanto, homens [santos] falaram da parte de Deus, movidos pelo Espírito Santo”.

Que o conteúdo das Escrituras não era normativo apenas para a cultura daquela época é evidente na própria comissão deixada por Cristo: “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações…; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século” (Mt 28:19-20). Cristo não teria comissionado os Seus seguidores a ensinar a “todas as nações” se tais ensinos não fossem normativos para todas essas nações!

Com base no que a Bíblia diz a respeito de si mesma, somos levados a crer que ela não é um simples produto da cultura religiosa ou filosófica daquela época. Ela é, em realidade, a revelação proposicional e normativa de Deus, em linguagem humana, a todos os seres humanos de todos os tempos e lugares. Mas essa pressuposição básica não nos deve impedir de fazermos uma cuidadosa distinção entre os princípios universais e as aplicações temporais desses princípios encontrados no conteúdo das Escrituras.

Texto de autoria do Dr. Alberto Timm, publicado na Revista Sinais dos Tempos, fevereiro de 1999, p. 29.

Fonte: Sétimo Dia

O QUE FAZER PARA AJUDAR OS JOVENS

O que Fazer Para Ajudar os Jovens

Você se lembra da fábula do sapo asqueroso que na verdade era um lindo príncipe? Tudo o que ele necessitava para quebrar o encanto era ser beijado por uma linda jovem. Mas que linda jovem iria se deter para beijar um sapo feio? Obviamente alguém que parasse para conhecê-lo. 
É verdade! A única forma de ajudar os jovens a edificarem sua vida espiritual é parar, ouvir e tornar-se um amigo confiável e então pessoalmente demonstrar os remédios de Cristo para as necessidades deles. 
Tenho pesquisado centenas de adolescentes e jovens, tentando descobrir deles o que os líderes podem fazer para estabelecer um tipo de clima que torne possível a Deus fazer grandes transformações. Dessas conversas obtive cinco conselhos principais: (1) ser um modelo daquilo que deseja que eles se transformem; (2) estabelecer uma atmosfera de amizade; (3) conhecer o que eles estão passando; (4) lembrar que cada jovem é um ser individual; e (5) lembrar que você está aqui para servi-los. 
Ser um modelo 
Ser um modelo daquilo que você deseja que os jovens se tornem. Nada pode substituir nossa dedicação pessoal a Cristo. Os jovens não estão tão interessados em fatos sobre Jesus, quanto na história do que Jesus significa para você. Eles estão observando para descobrir se seu cristianismo é algo que vale a pena experimentar. Paul Littlle diz, “Nós próprios devemos estar convencidos da verdade que proclamamos. Do contrário não convenceremos de todo a outra pessoa.” 
Quanto mais você experimentar as alegrias do crescimento cristão, mais sentirá que Deus o está conduzindo na direção de soluções criativas em seu Ministério Jovem. Veja, os jovens não são motivados por cristãos de “tempo parcial”. Eles estão ansiando por líderes que sejam verdadeiros, cujo cristianismo seja uma amizade prática e diária com Jesus. Os jovens estão profundamente cientes da justiça e injustiça da vida. Eles estarão observando para se certificarem de que cristianismo inclui um senso bem desenvolvido de justiça. 
Roger Dudley apresenta a questão da seguinte maneira: “Não é nossa responsabilidade impor nossos valores sobre os jovens, Nossa responsabilidade é modelar nossos valores de modo tão atrativo que esses jovens não possam deixar de ver que eles são vastamente superiores à competição e livremente os escolher”. 
O Ministério Jovem é uma responsabilidade exigente, e é muito fácil ficar tão preso às atividades e expectativas que se negligencia o relacionamento com Deus. O jovem capta rápido e embora os programas possam continuar em seu ritmo, você terá comprometido sua influência. 
Por outro lado, quando você se lembra que não está realizando sua própria obra, mas está seguindo a dEle, os jovens verão a sua autenticidade e serão responsivos. Para inspirar espiritualmente, seja espiritual; seja transparentemente dEle. 

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...