Nos Braços do Pai
Todos nós temos uma profunda necessidade de segurança, carinho, amor, enfim de sentir-se importante para alguém. Esta carência humana é algo estudado pela ciência e parcialmente decifrada pela psicologia. A carência não suprida pode levar muitos a ter distúrbios emocionais que venham a compensar a sua falta, tais como: compulsividade na alimentação ou em compras desnecessárias, agressividade, fobias, introversão, e uma gama de outros desvios de comportamento.
Diante deste fato nota-se que muitos não demonstram apenas carência afetiva no que se refere ao humano, mas também, no que se refere à pessoa de Deus. Não que Deus tenha falhado no amor, ou mesmo deixado de amar, mas a pessoa não consegue sentir o amor de Deus por não conhecê-lo.
Deus é a expressão maior do amor; Ele é o próprio amor, e, nos garante que nunca nos deixará órfãos deste amor. Em Jeremias Ele nos diz: “Com amor eterno te amei,...” (Jeremias 31:3), e ainda diz mais: “mesmo que uma mãe se esqueça do seu filho, o Senhor não se esquece e nos acolhe” (Salmo 27:10; Isaías 49:15).
Amados, é fato tão certo como o ar que respiramos, que Deus nunca deixou e nunca deixará de nos amar. Independente dos nossos pecados Ele nos amou e nos ama (Romanos 5:8). Independente de sentirmos ou não, a morte de Cristo na cruz é a maior prova de amor para conosco. Ela nos deu vida eterna e nos levou a morarmos eternamente com Deus, nosso Pai.
Saiba amado, que quando não conseguimos sentir Deus ao nosso lado é que Ele está nos levando nos seus braços. As experiências são nada perto da certeza da glória. Melhor do que sentir-se amado por Deus em algum momento específico, é ter a certeza de que se é amado por Deus desde toda a eternidade.
O amor de Deus é claro e objetivo, a Sua Palavra nos garante isso, portanto, descanse no Senhor e no Seu amor e saiba que, independente dos seus sentimentos, Deus o ama e o sustenta nos Seus Braços Eternos.
Rev. Alessandro Capelari.
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