segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Como Assassinar um Líder da Igreja


"Não toqueis nos meus ungidos, nem maltrateis os meus profetas” Sal. 105:15

Nós, os pastores, não somos seres sobrenaturais, irrepreensíveis, perfeitos. Exercemos, no entanto, um ofício sagrado por escolha divina. Fomos ungidos para isso.

O pastor é um homem que escolheu sofrer com o povo de Deus, por isso Deus o tem em alta estima, e adverte:

"Não toqueis nos meus ungidos, nem maltrateis os meus profetas” (Sal. 105:15).

Saul foi rejeitado por Deus no início do seu reinado e reinou por 40 anos. Davi respeitou a unção de Saul, mesmo diante do comportamento insensato deste.

Um líder deve ser respeitado, mesmo que não concordemos com suas atitudes ou decisões. Melhor seria ajudar, orar por ele, quando seu comportamento seja discutível. É esmagadora a carga que levamos, por isso devemos ajudar uns aos outros levá-la, e não torná-la ainda mais pesada.

Os Fariseus, líderes em Israel eram peritos em colocar obstáculos no trabalho de Jesus. Moisés desgastou-se com a murmuração de outros líderes e quase sucumbiu ao "stress". Paulo sofreu pressões tremendas e agressões morais, de "crentes" não convertidos, principalmente do famoso Alexandre, o latoeiro.

Satanás sabe que, se conseguir destruir e desanimar os líderes, terá destruído a Igreja. Serve-se de crentes carnais, não convertidos, para alvejar os condutores da igreja. Mas se alguém quer mesmo matar algum líder da igreja, segue algumas dicas:

1. Atire nele: Basta apenas manter a arma carregada e o dedo no gatilho. Esta arma‚ a língua, a crítica impiedosa. Melhor‚ atirar pelas costas. Falar mal dele quando não estiver por perto.

2. Envenenamento: Para isto basta apenas um pouco de hipocrisia. A lisonja, o elogio imerecido. Colocá-lo numa falsa moldura de apreciação. Ele pensará que é insubstituível e que a igreja não pode caminhar sem ele. É um meio lento de matá-lo, mas funciona.

3. Decapitação: Corte-lhe a cabeça, negando qualquer tipo de cooperação. Você já imaginou o que acontece com ele, se outros seguirem seu exemplo?

4. Esmagamento: Sobrecarregue-lhe. Deixe tudo por conta dele, não faça nada, afinal ele não foi eleito para isto?

5. Stress: Arranje bastante problema para ele. Crie situações irritantes para tirar-lhe o sono e a tranqüilidade.

Como você vê, há muitas maneiras de assassinar um líder. Entretanto a Bíblia manda respeitar os "ungidos do Senhor", e o Espírito de Profecia é taxativo: "Coisa alguma ofende tanto ao Senhor como um ato que prejudique os que Lhe estão fazendo o serviço”. 2TS, 381.

"Não critiqueis os que arcam com o peso da responsabilidade. Não sejam as vossas conversas envenenadas em vosso lar pela crítica aos obreiros do Senhor". 3TS, 172.

Entretanto, o texto mais impressionante da pena inspirada é este: "Acusar e criticar aqueles que Deus está usando, é acusar e criticar ao Senhor que os enviou". TM, 466.

A verdade é que todos que estiverem interessados em assassinar um líder estarão, ao mesmo tempo, desejando a destruição da Igreja.

Você já orou por algum colega de trabalho? Você já orou por algum líder hoje?


Respeito e Liberdade


Uma das marcas que caracterizam a Igreja Adventista do Sétimo Dia é sua permanente defesa da liberdade religiosa e de expressão. Levantamos essa bandeira não apenas pensando em defender nossos direitos de crer, pregar e viver nossa fé, mas porque entendemos que toda crença religiosa merece respeito e liberdade. Cada ser humano precisa ter o direito de se expressar, de ouvir diferentes pontos de vista sobre quaisquer temas, incluindo religiosos, e então tomar suas próprias decisões.

Mantemos viva essa visão porque ela é a própria expressão da vontade de Deus. Ele a confirmou ao dar ao ser humano a liberdade de escolher entre o bem e o mal. Tem sido assim desde o Éden. Deus respeita as decisões e expressões humanas, mesmo que imperfeitas ou manchadas pelo pecado. Se essa é a atitude de Deus, não deveria ser também a nossa?

Com frequência, essa atitude tem um preço muito alto. Muitas vezes, sofremos oposição de outros movimentos religiosos que creem diferentemente de nós. Mas essa é a natureza da liberdade de expressão. Mesmo que nos sintamos desconfortáveis, nós os respeitamos e entendemos que eles têm o direito de pensar de outro modo. Em outras situações, nos tornamos alvo do preconceito de meios de comunicação que não entendem nossa mensagem ou estilo de vida. É o preço da liberdade. Mas ele se torna administrável quando usado com respeito.

Em situações mais extremas, muitos de nossos membros sofrem penalidades, como a perda do emprego ou danos escolares e acadêmicos, por sua fidelidade ao sábado. Em tais circunstâncias, sempre lutamos por liberdade para exercer nossa fé sem tirar a liberdade dos outros nem obrigá-los a pensar como nós. Desse modo, demonstramos respeito pela diversidade, ao mesmo tempo em que destacamos a luta pela liberdade.

Temos posições teológicas diferentes das de outras denominações e nunca usamos nenhum meio que obrigue as pessoas a crer em nós ou mesmo a nos aceitar. Pregamos o evangelho bíblico, levando as pessoas à Bíblia e convidando-as a seguir as orientações sagradas juntamente conosco, por meio do batismo. Aceitamos tanto decisões positivas quanto negativas e nunca deixamos de nos relacionar com as pessoas e orar por elas, mesmo que não decidam se unir a nós. Aliás, os números indicam que, em média, de cada cinco pessoas que estudam a Bíblia conosco, apenas uma é batizada. Isso significa respeito pela opinião pessoal e liberdade de escolha.

 Nossas normas de procedimento estão descritas no Manual da Igreja e também nos regulamentos de nossa instituição. Apenas solicitamos àqueles que se unem voluntariamente a nós como membros ou servidores, que respeitem nossa visão bíblica, postura e estilo de vida. Por outro lado, não podemos aceitar imposições que nos obriguem a crer, aceitar, defender ou nos calar diante daquilo que entra em conflito com a Bíblia. Essas imposições anulam a liberdade de crença e a de expressão, o que constitui um direito pleno de qualquer cristão e cidadão. Atitudes dessa natureza nos sugerem o princípio de outras imposições de crença e religião, ou mesmo a retirada de liberdades. Não podemos apoiar movimentos assim. O conselho inspirado nos orienta a “lavrar o mais eficaz protesto contra medidas tendentes a restringir a liberdade de consciência” (Ellen G. White, Testemunhos Seletos, v. 2, p. 152).
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